"Música...eu nasci para a música...para te ver a sorrir e a cantar....e se escutares com atenção tens o bater do teu coração na minha música..."
Lol...a brincar a brincar o José Cid esteve bem!
Voltou a Coimbra,na 2ª-feira dia 29, para dar um concerto no Parque da Canção,na Latada...
E como acho que nasci para a música, pelo menos para ouvi-la...deixo aqui algumas letras de um senhor da música portuguesa que completaria hoje 50 anos - Carlos Paião*
Lol...a brincar a brincar o José Cid esteve bem!
Voltou a Coimbra,na 2ª-feira dia 29, para dar um concerto no Parque da Canção,na Latada...
E como acho que nasci para a música, pelo menos para ouvi-la...deixo aqui algumas letras de um senhor da música portuguesa que completaria hoje 50 anos - Carlos Paião*
História de amor
«Ouve
Quero contar-te uma história de amor,
Dessas que a gente já sabe de cor,
Igual a tantas que esta vida tem
Vais conhecer
Duas pessoas como outras quaisquer
Dois namorados que foram viver
A história linda de quem se quer bem
Apaixonados com o tempo à frente
Tinham carícias a queimar na mão
Tocando a dor de quem se sente
Um escravo do seu coração
E num só corpo quando se abraçavam
Beijando as horas com melancolia
Nunca as palavras lhes chegavam
Para tudo o que no peito havia
Ela
Sempre bonita na sua ternura,
Dava alegria de forma insegura
Dos que procuram sonhar o real
Ele
Tinha um emprego nas ondas do mar
Pescava os versos do seu navegar
E as despedidas sabiam-lhe a sal
Adeus querida que me vou embora
Levo as saudades que te vou deixar
Hei-de lembrar-te noite fora
Assim como quem quer chorar
O mar é longe e longa é nossa espera
E as palavras vão de encontro ao cais
Adeus querida, quem me dera
Que eu não partisse nunca mais
E depois
Os dois casaram como era suposto
Sonhos na alma, sorrisos no rosto
Como as pessoas mais belas do mundo
Lado a lado
Criando as ruas do seu dia a dia
Dobrando esquinas que sorte trazia
Como nós todos fazemos, no fundo
Então perguntas-me a razão da história
Assim tão simples como respirar
Sabes, amar é uma vitória
E a vida é simples de contar
Eu aprendi a perceber melhor
A importância das coisas normais
É que eu fui filho desse amor
Da história linda dos meus pais»
Quero contar-te uma história de amor,
Dessas que a gente já sabe de cor,
Igual a tantas que esta vida tem
Vais conhecer
Duas pessoas como outras quaisquer
Dois namorados que foram viver
A história linda de quem se quer bem
Apaixonados com o tempo à frente
Tinham carícias a queimar na mão
Tocando a dor de quem se sente
Um escravo do seu coração
E num só corpo quando se abraçavam
Beijando as horas com melancolia
Nunca as palavras lhes chegavam
Para tudo o que no peito havia
Ela
Sempre bonita na sua ternura,
Dava alegria de forma insegura
Dos que procuram sonhar o real
Ele
Tinha um emprego nas ondas do mar
Pescava os versos do seu navegar
E as despedidas sabiam-lhe a sal
Adeus querida que me vou embora
Levo as saudades que te vou deixar
Hei-de lembrar-te noite fora
Assim como quem quer chorar
O mar é longe e longa é nossa espera
E as palavras vão de encontro ao cais
Adeus querida, quem me dera
Que eu não partisse nunca mais
E depois
Os dois casaram como era suposto
Sonhos na alma, sorrisos no rosto
Como as pessoas mais belas do mundo
Lado a lado
Criando as ruas do seu dia a dia
Dobrando esquinas que sorte trazia
Como nós todos fazemos, no fundo
Então perguntas-me a razão da história
Assim tão simples como respirar
Sabes, amar é uma vitória
E a vida é simples de contar
Eu aprendi a perceber melhor
A importância das coisas normais
É que eu fui filho desse amor
Da história linda dos meus pais»
De mão em mão
«De mãos vazias
Procurei o meu lugar
Em casas frias
Em pessoas sem vagar
Por mãos fechadas
Instaladas
Obrigadas a negar
Fui tentando
Melhorando
Pr´a chegar
De mãos amigas
Recolhi a minha vez
E, sem fadigas
Respondi a mil porquês
Fiz mão de ferro
Tanto erro
Fui mão-de-obra, timidez
Da conquista
Fica à vista
O que se fez
Refrão:
De mão em mão
Vai a minha canção
A razão porque vim
O que trago na ideia
Mão cheia
Procurei o meu lugar
Em casas frias
Em pessoas sem vagar
Por mãos fechadas
Instaladas
Obrigadas a negar
Fui tentando
Melhorando
Pr´a chegar
De mãos amigas
Recolhi a minha vez
E, sem fadigas
Respondi a mil porquês
Fiz mão de ferro
Tanto erro
Fui mão-de-obra, timidez
Da conquista
Fica à vista
O que se fez
Refrão:
De mão em mão
Vai a minha canção
A razão porque vim
O que trago na ideia
Mão cheia
De mim
Nada venho pedir
Muito tenho a dizer
A fazer
E, sem mãos a medir
Vou assim
Mãos unidas enfim
Nesta mesma ilusão
Sei tim-tim por tim-tim
O que é sim
O que é não
Ando dentro de mim
Entro fora de mão
E então
Há mãos abertas
Descobertas
Por aí
Das mãos mais quentes
Meus presentes
Recebi
Na mão que dou
No chão que sou
E neste amor que é meu por ti
Quero um dia
Gritar alto
Que vivi
Refrão
Dou a minha canção
Mão na mão
Acrescento, por fim
E com esta me vou
Que, por ter mão em mim
De mãos limpas cá estou»
Nada venho pedir
Muito tenho a dizer
A fazer
E, sem mãos a medir
Vou assim
Mãos unidas enfim
Nesta mesma ilusão
Sei tim-tim por tim-tim
O que é sim
O que é não
Ando dentro de mim
Entro fora de mão
E então
Há mãos abertas
Descobertas
Por aí
Das mãos mais quentes
Meus presentes
Recebi
Na mão que dou
No chão que sou
E neste amor que é meu por ti
Quero um dia
Gritar alto
Que vivi
Refrão
Dou a minha canção
Mão na mão
Acrescento, por fim
E com esta me vou
Que, por ter mão em mim
De mãos limpas cá estou»
Músicas de Carlos Paião_Produzidas por Jorge Quintela e editadas em 1988 pela EMI, Valentim de Carvalho.
2 comentários:
Tenho que passar cá mais vezes, e ler o post de baixo que parece bem engraçado xD
Não se escreve nada.
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