quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Tempo?Nah...Necessidade

Mais um trabalho de imprensa...deste o prof gostou*alívio
Eu também...expressa bem o meu sufoco...ando numa fase de extremos...

Crónica

A maior parte do tempo passa-se a passar o tempo


Proponho-me falar-vos sobre o tempo. Não do mau tempo meteorológico de que agora todos se queixam, embora seja um estado de tempo natural, uma vez que estamos em Janeiro.

Tempo, segundo o dicionário, significa a época actual; meio indefinido e homogéneo no qual se desenrolam os acontecimentos sucessivos; duração. É mais sobre esta duração, curta, que os acontecimentos andam a ter que venho problematizar.

“Vocês nunca irão ter tanto tempo como agora…”, “Aproveitem melhor o tempo, não o desperdicem…”, “Quanto mais tempo têm menos fazem…”, já dizia alguém. Ok, estes conselhos são convenientes, demonstram um sentido prático por parte de quem o diz. Mas quando estamos numa situação em que temos tudo a passar-nos pela cabeça menos uma solução para rentabilizar o tempo que nos resta para fazer tudo o que ainda nos falta, apetece-nos ouvir tudo menos isto: “ Não sei como é possível não teres tempo!”

Assumo que, muitas vezes, não aproveitamos o tempo, não temos como fazê-lo melhor ou não sabemos. “Desisto de viver!”, “Vou cortar os pulsos!”, “Ando à beira de uma depressão ou esgotamento!” Isto pode soar a hipérbole, e de certo modo é violento. São daquelas frases que ninguém leva muito a sério, até à altura em que se vê alguém efectivamente nesse estado. Não estou a dizer que é desta que vou cortar os pulsos, descansem, não o faço, até porque é preciso tempo para isso também. Preferi escrever.

Porquê ser tão difícil ter tempo?! Deve ser porque, no mesmo dia, reúno com o grupo de Atelier de Rádio e chegamos à conclusão que uma hora não chega para fazermos um texto radiofónico sem clichés e editar os RM’s. Mal nos reunimos, o telemóvel não pára de tocar: do outro lado é alguém a perguntar se demoramos muito, porque o grupo de Guionismo está à espera para adaptarmos um conto de Sophia de Mello Breyner para um guião para rádio. Não podemos esquecer que temos pendente a edição da reportagem de vídeo para Atelier de Televisão, a data de entrega está marcada. O que mais me frustra é que, com tantas coisas por fazer, não há nenhuma que possa realmente sair como o imaginado.

Gerir! Não sei, não sabemos. Quer estejamos a falar de tempo ou de outro tema qualquer, gerir é sempre difícil, é decisivo, define o nosso horário, a nossa programação mental, a nossa agenda. Saber estar preparados para o imprevisto é o segredo, mas como o pôr em prática? Quando os professores fazem críticas aos trabalhos que nós apresentamos, concordamos e parecem-nos óbvias. É aí que repetimos para nós mesmos: “Como não me lembrei disto antes?”, acaba por ser a frase mais usada durante o curso.

Agora, com a pressão a esgotar-nos, não tenho alternativa senão a de culpar o tempo. Por isso não dispenso os trabalhos, exijo é mais tempo, não só para fazer bem o essencial, mas para fazer aquilo que nos irá completar.

As relações constroem-se e evoluem à medida do tempo e do espaço que somos capazes de lhes dar. Neste momento, preocupa-me quanto tempo mais as coisas vão permanecer neste standby, prometemos amanhã resolver com mais tempo, porque hoje já são 4h da manhã e temos aulas às 8h30. Um dia com 48 horas era mais justo. Pelo meno,s para se poder dormir mais de cinco horas por dia.

Este também é mais um problema do tempo físico. As 24h do dia não chegam. As pessoas vivem em constante stress, porque saem dum trabalho e correm para o outro, ou porque não conseguem encontrar trabalho apesar das qualificações, já para não falar dos casos em que dispensam pessoas por terem qualificações a mais. Os horários são mesmo apertados, não é implicância. Nem são só os meus horários, falo no geral!

A vida no fundo, também é curta! Desengane-se quem achar que o início da nossa vida adulta, dos 20 aos 30 anos, é a fase mais produtiva e apresentamos maior facilidade de absorção dos conhecimentos e acontecimentos. Partilho da opinião do humorista Herman José, quando diz, sem ironia que é perfeitamente ridículo vivermos 70 ou 80 anos. Segundo os seus cálculos, e os meus também, nós deveríamos viver 400 anos. Os primeiros cem anos seriam para aprender, duzentos para viver intensamente, instruir-se, errar, ter uma vida útil e servir a sociedade. E os últimos cem anos para gozarmos das nossas capacidades, até entrarmos em fade out. Agora, com 60 anos, as pessoas já se têm de conformar porque em breve é como se alguém nos dissesse “Acabou!”. Não é justo, é uma sensação de desequilíbrio grande entre a nossa evolução e o tempo físico de vida.

Mas a duração das coisas não é manipulável. As coisas e alguns momentos foram concebidos para serem e durarem o que duram, e não é um pedido que irá fazer aumentar o tempo. Ou, pelo menos, o meu dia. E depois vivemos em democracia, e esta questão do aumento de tempo não agradaria a todos. Pois para uns o tempo chega e sobra. Sobra tanto, que muitos passam a maior parte do tempo a passar o tempo. Talvez a melhor solução seja contrariar a tendência, fazer desta necessidade, de ter mais tempo, o que não é possível, um desafio connosco próprios. Aliás para desviar as atenções desta questão da falta de tempo, podemos começar por encarar um novo dia como o primeiro dia do resto das nossas vidas, digamos que este pensamento optimista subverte a tendência e poderá funcionar como uma das cores do meu arco-íris que poderão colorir estes dias cinzentos.

http://www.youtube.com/watch?v=W_0P0Q7fZiU


Uma reportagem... "O Teatrão à volta de um Círculo de Giz"

No âmbito da cadeira de Atelier de Imprensa fiz esta reportagem sobre uma companhia de teatro de Coimbra!

Deu-me grande prazer escrever =) porque neste caso escrever foi reviver.

Vi a peça 3vezes! Foi alto desafio porque tive de pesquisar acerca da companhia que pouco conhecia, apenas tinha ido lá ver outras peças do pessoal de Teatro da ESEC…

As entrevistas foram muito interessantes, umas mais fáceis que outras…

O mais frustrante foi o professor de Álvaro, prof de imprensa, não ter gostado de todo =( foi alta decepção…porque queria muito ouvir da boca dele “That´s what I’m talking about”… mais uma vez arrisquei e não acertei*Bolas

Para quem não viu a peça…isto pode interessar!


Reportagem

O Teatrão à volta de um Círculo de Giz


Em 1994, o professor Manuel Guerra e o médico Deolindo Pessoa criam O Teatrão. O tempo passa e o projecto do teatro evoluiu, e, por isso, hoje, O Teatrão é uma companhia independente. À espera há já 4 anos de ir para a Oficina Municipal de Teatro, é no Museu dos Transportes que podemos ver O Teatrão em cena. Actualmente, a peça que vive no palco, desde Dezembro, é “ O Círculo de Giz Caucasiano”.

O Texto foi escrito pelo dramaturgo Alemão Berthold Brecht, no final da 2ª Guerra Mundial, e transposto para os dias de hoje, pela encenação do brasileiro Marco António Rodrigues, professor na ESEC. Todas as noites, o Museu dos Transportes abre as portas de Quarta-feira a Domingo. Na sala de administração, um membro da companhia recebe as pessoas que vão chegando. “A Quarta-feira é o nosso pior dia, vêm menos pessoas assistir. Ainda se têm muito a ideia de que o teatro é uma coisa séria, uma coisa para intelectuais, é uma coisa difícil, é o teatro da palavra. É muito mais fácil ficar em casa”, comenta Isabel Craveiro, directora e actriz d’ O Teatrão.

Entre cortinas pretas, num chão de calçada com trilhos de eléctrico pelo meio, a sala de espera do museu ainda está vazia. A um canto, há um pequeno balcão. “Queria um chá e um café se faz favor”, diz um espectador. Pouco a pouco, as mesas vão-se enchendo, mas o frio que se faz sentir é acompanhado por bebidas quentes. Já se ouvem, por trás das cortinas que escondem o palco e as bancadas da plateia, os exercícios de aquecimento dos actores. Actores estes que são muito mais do que isso: “Não somos só actores. Desempenhamos outras funções na companhia, fazemos todo o trabalho de produção, divulgação, fazemos o trabalho de direcção artística, as limpezas, as bilheteiras. Somos responsáveis no sentido de projecto, o que é significa ter esta companhia nesta cidade e neste tempo em que nós vivemos”, Isabel.

Enquanto esperam, umas pessoas vão lendo os panfletos da peça. Outras juntam-se aos aquecedores a gás, e outras ainda estão sentadas nas mesas pretas, onde apenas se sente o calor de pequenas velas que iluminam um cenário ainda calmo. Num outro canto, junto de um candeeiro de pé, está um piano. A sala ampla e alta têm paredes brancas onde sobressaem as cores de uma fila de quadros. O encenador Marco António adianta que: “Esta peça trata de uma inversão de valores. Há um juiz bêbado que faz uma justiça ao contrário. É como se virássemos as coisas de cabeça para baixo e pensássemos o que elas poderiam ser, que tipos de relações se podiam estabelecer”.

São 21h30, um elemento da companhia abre a cortina e diz: “A peça irá começar, façam favor de entrar”. Já lá dentro, frente ao palco cada espectador pode contar com uma manta quentinha para ignorar o frio. Entra a primeira personagem em palco. É um homem vestido de preto, com um bastão também preto, mas com a cara pintada de branco, maças do rosto rosadas e com um olhar realçado pela maquilhagem, com voz colocada, diz “Boa noite!”. Num palco ainda vazio, vê-se ao centro um grande círculo de giz, e, no topo, um pequeno painel luminoso, como o das salas de espera dos vários serviços públicos. O elenco de doze actores lentamente entra em palco. A tal personagem vestida de preto é uma espécie de narrador participante e será ele que dará as instruções àquelas personagens. “Sabem fazer alguma coisa?”, pergunta o actor aos restantes. Silêncio. “Então vamos fazer uma peça de teatro!”. Pânico. Freneticamente as personagens transformam-se e preparam-se para seguir as instruções do narrador participante e para viver uma história dentro da peça que já tinha começado.

Com esta história, que se passa no Oriente como se poderia passar em qualquer outra parte, pretende-se provocar uma reacção no público. Segundo o encenador “O Círculo não está dentro do espírito do teatro dramático, onde você vem com uma moralidade. O que se levanta aqui são questões sobre as quais a gente se debruça, angustia e não obtemos resposta. Mas a angústia é a base da criação e imaginação. Potencializamos a imaginação para o ser humano sair daqui mais feliz”.

A peça de duas horas e meia é uma combinação de um bom texto com sons, efeitos sonoros, música, dança e instrumentos à mistura.

Os movimentos das personagens alternam-se entre o rápido e o slow-motion. Momentos de movimento e de acção são protagonizados por várias personagens, num cenário onde o círculo é apagado e refeito várias vezes, e de onde não param de entrar e sair vários bidões utilizados como instrumentos.

A direcção musical ficou a cargo do também actor Filipe da Costa: “Tinha algum receio no início, mas esta produção acabou por correr de maneira mais fácil pela relação que construí com o encenador Marco António. Tivemos uma grande química ao nível das ideias. Mesmo a própria composição das músicas exigiu muito trabalho, mas acabou por não ser trabalho. Foi uma coisa muito natural e foi sempre em tempo real com a cena. Foi uma situação extra-excepcional, porque a própria personagem que faço é de um músico que chega aquela aldeia e põe as pessoas a tocar e a representar”.

As luzes estremecem ao ritmo dos momentos da peça. Uma cena de maior tensão aproxima-se. Uns lenços esvoaçam ao som da música que lentamente se intensifica. A máquina de fumo torna o ar mais opaco e o nevoeiro instala-se no palco. Sente-se um cheiro a álcool e de seguida vêm-se chamas. Mais cheiros poderão sentir-se, algures pelo meio da peça, um cheiro a incenso e de velas. A respiração ofegante, o vapor e por vezes alguns perdigotos que naturalmente saem da boca dos actores são visíveis. As personagens entram e saem por todos os lados.

À esquerda da boca de cena do palco, um foco de luz aponta para o órgão. Um cântico em alemão é entoado e fecha-se a primeira parte do espectáculo. Dez minutos de intervalo e todos os espectadores terão se sair até à sala de espera. O sussurro dos primeiros comentários do público preenche uma sala de espera ainda fria.

No intervalo está Eric, a única criança na sala. Ele e o pai fizeram uma aposta. Ganha quem não virar o chá. Curiosamente, mal o pai do menino com sotaque, se senta vira o chá sobre a mesa. Risos na sala. E o Eric repetidamente diz: “Eu ganhei-te, tu perdeste!” até que por detrás da cortina saem três actores. A voz feminina acompanha o som do piano castanho e um violino afinado embalam os olhares e os ouvidos do público surpreendido.

“Convidamos todos para a 2ª parte do espectáculo lá dentro.”

O círculo está de novo traçado. Quando está feito ninguém o pisa nem passa para o seu interior. O cenário mudou. O pano de fundo caiu e podemos ver uma grande balança de braços pendurada, mas desequilibrada. Agora as coisas são viradas ao contrário. Um juiz que não percebe nada do código penal e que apenas o usa para se sentar rouba aos ricos para distribuir pelos pobres. “Hoje a justiça faz-se ao ar livre, porque o vento levanta-lhe as saias e nós podemos ver o que se esconde por baixo”, diz o bizarro juiz.

As personagens mantêm um contacto visual com o público, acabando por interagir com ele. “Quando eu subo à plateia e, às vezes até toco nas pessoas só porque me divirto, elas fingem, elas acreditam piamente que não existo. Quando em cena escolho um cliente da plateia, dá-se uma contracena e, a um certo momento, aquela pessoa já faz parte do elenco”, explica Filipe da Costa.

O final da peça aproxima-se, a justiça cumpre-se. “Vocês já perceberam afinal do que isto se trata? Eles precisam de instruções!” apagam-se as luzes e o círculo fecha-se.

http://www.youtube.com/watch?v=PhsAF1dOFso

fotos de:Paulo Abrantes

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

"Aqui e Agora"_Carlos Paião-50anos

"Música...eu nasci para a música...para te ver a sorrir e a cantar....e se escutares com atenção tens o bater do teu coração na minha música..."

Lol...a brincar a brincar o José Cid esteve bem!
Voltou a Coimbra,na 2ª-feira dia 29, para dar um concerto no Parque da Canção,na Latada...

E como acho que nasci para a música, pelo menos para ouvi-la...deixo aqui algumas letras de um senhor da música portuguesa que completaria hoje 50 anos - Carlos Paião*

História de amor
«Ouve

Quero contar-te uma história de amor,
Dessas que a gente já sabe de cor,
Igual a tantas que esta vida tem


Vais conhecer

Duas pessoas como outras quaisquer
Dois namorados que foram viver
A história linda de quem se quer bem

Apaixonados com o tempo à frente
Tinham carícias a queimar na mão
Tocando a dor de quem se sente
Um escravo do seu coração


E num só corpo quando se abraçavam
Beijando as horas com melancolia
Nunca as palavras lhes chegavam
Para tudo o que no peito havia

Ela

Sempre bonita na sua ternura,
Dava alegria de forma insegura
Dos que procuram sonhar o real


Ele

Tinha um emprego nas ondas do mar
Pescava os versos do seu navegar
E as despedidas sabiam-lhe a sal

Adeus querida que me vou embora
Levo as saudades que te vou deixar
Hei-de lembrar-te noite fora
Assim como quem quer chorar


O mar é longe e longa é nossa espera
E as palavras vão de encontro ao cais
Adeus querida, quem me dera
Que eu não partisse nunca mais

E depois

Os dois casaram como era suposto
Sonhos na alma, sorrisos no rosto
Como as pessoas mais belas do mundo


Lado a lado

Criando as ruas do seu dia a dia
Dobrando esquinas que sorte trazia
Como nós todos fazemos, no fundo

Então perguntas-me a razão da história
Assim tão simples como respirar
Sabes, amar é uma vitória
E a vida é simples de contar


Eu aprendi a perceber melhor
A importância das coisas normais
É que eu fui filho desse amor
Da história linda dos meus pais»

De mão em mão

«De mãos vazias
Procurei o meu lugar
Em casas frias
Em pessoas sem vagar
Por mãos fechadas
Instaladas
Obrigadas a negar
Fui tentando
Melhorando
Pr´a chegar



De mãos amigas
Recolhi a minha vez
E, sem fadigas
Respondi a mil porquês
Fiz mão de ferro
Tanto erro
Fui mão-de-obra, timidez
Da conquista
Fica à vista
O que se fez



Refrão:
De mão em mão
Vai a minha canção
A razão porque vim
O que trago na ideia
Mão cheia
De mim
Nada venho pedir
Muito tenho a dizer
A fazer
E, sem mãos a medir
Vou assim
Mãos unidas enfim
Nesta mesma ilusão
Sei tim-tim por tim-tim
O que é sim
O que é não
Ando dentro de mim
Entro fora de mão
E então



Há mãos abertas
Descobertas
Por aí
Das mãos mais quentes
Meus presentes
Recebi
Na mão que dou
No chão que sou
E neste amor que é meu por ti
Quero um dia
Gritar alto
Que vivi



Refrão



Dou a minha canção
Mão na mão



Acrescento, por fim
E com esta me vou
Que, por ter mão em mim
De mãos limpas cá estou»


Músicas de Carlos Paião_Produzidas por Jorge Quintela e editadas em 1988 pela EMI, Valentim de Carvalho.

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

p.ex: uma meia de leite clara,morna,com palhinha[cortada ao meio],sem espuma e em chávena fria...

...p.ex: uma meia de leite clara,morna,com palhinha[cortada ao meio],sem espuma e em chávena fria...isto foi o que um puto fez questão de me dizer, apoiado pela sua mãe toda sorridente e orgulhosa na porra do feito k o garoto mostrava ser capaz de fazer,numa manhã de Domingo, quando a padaria estava com um fila gigante de pessoas no balcão do pão, era uma fila até à porta, as mesas cheias de clientes,uns ainda à espera,os balcões cheios de louça,putos a berrar, a entrar pelo balcão a pedir "oh senhora quero um boneco do Noddy,umas pastilhas de xpto sabores,um xupa-xupa,uma gomas..."e depois os pais do outro lado...não lhe dê nada...não dou..mas afinal os pais de um outro puto até deixavam..enfim*o tal puto,lá da meia de leite toda cheia de tópicos...quando lha fui entregar,apalpou-a toda,olhou-a de alto a baixo e disse "falta a chávena fria..."sorri como faço sempre e disse "te garanto que o leite ta morno" next,próxima mesa...estes ainda conseguiam ser piores...

ah depois ha smpre aquele cliente, que em 5 são 3, que vou a passar atrasada p levantar uma mesa, fazer um pedido ou levar e fazem questão de me chamar,fazer psst,psst cm se tivesses a chamar o gato lá de casa, e até me tocam, ou põem-m o dinheiro a frente do nariz, ou o braço a frente da bandeja pra me dizerem pra ir fazer a conta...Qual a parte do talão que diz "PAGAMENTO NA CAIXA" que não percebem?!E se dessem logo o dinheiro ou assim...não!primeiro pedem a conta depois dão-me 20€ pa pagar 2€ e pouco e eu com os trocos..mais duas viagens de ida e volta na 2ª classe à custa daquele cliente menos prático...


e aqueles bebâdos, ucranianos e afins,que pedem um bagaço cheio, e que depois fingem esquecer-se de pagar!ou aquele bebâdo que as tones da minhas colegas insistem em chamar Sr. Carlos quando o homem e uma besta disfarçada de discreto...esta personagem diz que ja ameaçou a minha mãe...ah,ele pede o típico café com xeirinho [bagaço] mas depois repete 10mil vezes que tem de ser pouco e que o bagaço e fraco...contudo quando tem dinheiro ainda se atreve a pedir meio bagaço, ou 15 centimos de bagaço...e enquanto o saboreia por dentro,reclama cada gota por fora?!


e o corcunda de notre'dame...e um tripiero qualquer,torto de um lado [isto é, tem um ombro mais levantado que outro] finge que lê o jornal,finge que está ao telemóvel,pede só um café,está horas a micar tudo e todas,tudo o que mexe basicamente,e depois pede um copo com água mal acabamos de lhe deixar o café,[cabrão já pedia tudo de uma vez],e depois quando lhe deixamos o copo d'água pede para encher o café que está muito curto...e passado uns minutitos pede pra lhe por um cheirinho de Aldeia Velha ou de Croft...ah,vive às custas do lume que nós lhe emprestamos...de vez em quando pede uma pastilha pa me fazer ir e vir até ele mais vezes...pisca-me os olhos,faz psst,psst só pa me dizer que ainda não me ouviu hoje,axa-se e gaba-se do seu papa reformas ou lá o k é akilo,põe música alta nakela coisa andante,estaciona mesmo a porta da Padaria,só po estilo, vem com o bracito e com o cigarro de fora,cigarro aceso logo tem lume,apenas não o vai buscar de propósito.....kem é esta personagem?sabe o meu nome,o k é fácil perceber né, mas ousa chamar-me cm akele ar de ordinário!só sei k ele já ca esteve no meu café d terrinha...só me pergunto,como e pk ele veio cá ter...k nojo de personagem!


e aquelas amigas tentativas falhadas de serem xic's duma seguradora?essas tem a lata d ir pra lá não pedir nada,mas sentarem-se chamarem-me desesperadas com os segundos que estão à espera, pa me dizer pra lhes trocar dinheiro e tirar-lhes um Ventil da máquina de tabaco??!!k lata...dondocas falhadas de merda...


e aqueles velhos e velhas, coitados... que entram de capacete na padaria pra poupar o trabalho, que começam a brincar comigo a dizer eu kero uma cevada fria = cerveja,ou quero um leitinho = caibem-martini com cerveja,ou uma queca=queque cortado ao meio, ou aqueles que chegam e dizem "tens compal de hyxz - sim- então bebe-o tu, quero uma fresquinha = cerveja- e riem-se,riem-se,riem-se"ou aqueles "tens café?...então pode ser uma bica"ou um armado em espertinho "quero um cimbalino"dah*tão a gozar cm quem?k pobres de espírito...


a sério...até podia gostar um bocadito mais de trabalhar nas Padarias e Pastelarias da família, ou melhor, se as pessoas fossem normais eu poderia desgostar um pouco menos e sorrir ainda mais..era melhor para todos*


as vezes não suporto ouvir o meu nome... sandra, sandrita, sandrona, sandrinha, vitória, menina das férias, filha do patrão, universitária, jornalista...ando irritadinha,farta!


tenho de correr as mesas,passar pela louça,ir ao pão,ir à caixa, decifrar a minha letra que a minha mãe insiste em não perceber*dah*passar pela cozinha...aturar as tais personagens e ainda limpezas..tudo tentando ser simpática e eficaz [pk isso faço questão,nínguem tem culpa do meu mau feitio e falta de vontade em trabalahar no ramo dos meus pais] mesmo aqueles que são cabrões porque tem a pdm, ou pior são maus e cabrões de propósito,reclamam por tudo e por nada,tem mau feitio e depois vão pa fora e limitam-se a pegar na bicicleta e ir po trabalho...poupem-m!


falta-me a paciência e força pa suportar mais 15 dias...

ainda por cima hoje foi o meu último dia a trabalhar no turno dos meus pais, e ainda bem pk..next...
mas vou voltar a fazer as tardes...e como eu detesto fazer tardes =/ e amanha estou sozinha com o outro casal de sócios...

[ah,dsclpem as abreviaturas..não gosto de ver mas o stress e a velocidade cm k m vem as coisas à cabeça obrigam...se não for assim não escrevo,nem desabafo e rebento]

Para quem ainda não está a par...tou a fazer o balanço dos meus 15 dias e mais alguns na Padaria e Pastelaria Virgem Maria ~Oiã, a padaria dos meus pais!Este ano só trabalhei umas horitas na Padaria da minha irmã...a Maná em Oliveira do Bairro!
Eu ajudo com gosto mas tem de perceber que não estou recuperada dos meus exames,do meu final de ano stressante e que ando naquela fase...já há algum tempo de achar que o "bem não compensa"...

Se continuarem a ingorar a minha causa "quero e preciso férias" terão a contribuir pa tornar a minha casa naquilo que cada vez mais, axo que é "uma manicómio disfarçado de casa de família feliz com piscina pra enganar".

Hoje foi um dia péssimo e tenho a agredecer aos porquinhos,e aos meus pais...

A vocês, e agora sem ironia,agradeço mesmo todo o apoio e amizade gratuita*bjao*

A Carly [1bjinho p ti] e eu na padaria..num dia em que tive de me despedir dela pk tinha de trabalhar =/ Esta foto já e do ano passado,mas como a minha *Benq* já era...este ano não tenho nenhuma foto de mim toda contente a trabalhar

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Domingo ~ Regresso

Ficou combinado acordarmos às 9h no máximo, para podermos apanhar o autocarro das 10h…todos os despertadores tocaram, e todos foram desligados por 5minutos…mas desta vez fomos como o Vasco e só voltamos a acordar as 10h!Soube bem mas agora tínhamos só autocarro ao 12h!


De manha ainda deu tempo para brincarmos um bocadito com o Igor, o pequenino da Yandira, que morre de amores pela Loira…sim, se fosse só eu a vir-me embora de manhã o puto não chorava daquela maneira! E após um pequeno-almoço e as habituais despedidas, saímos daquele fantástico prédio de Benfica!

E agora num Domingo de manhã em Lisboa, com as ruas não tão movimentadas com velhotes simpáticos nem camionas, quem íamos melgar a perguntar qual o autocarro para a rodoviária ou para a jardim zoológico? Pronto, acabamos por pedir a um casal snob e meio surdo mas que depois de nos ouvirem e verem foram também bem simpáticos…

757* era o bus que precisávamos apanhar! Após uma viagem bem engraçada na tentativa de não falhar a saída em que tínhamos mesmo de sair, chegamos ao Zoo! Foi bem fixe, voltar a atravessar, fazer o caminho que tínhamos feito quando chegámos a Lisboa, agora sem o Vasco mas bem desenrascadas. Tiramos o bilhete, e enquanto esperávamos pela linha, apercebemo-nos que o nosso autocarro era o 21 era o bus Nuno Gomes =).

Bem que nos passaram à frente, e ainda houve um casal de velhos que nos roubou um lugar da frente, mas lá conseguimos e sentámo-nos do outro lado! Bem foi uma viagem muito soft e sossegada…estávamos mesmo cansadas! Com a música dos mp3’s foi fácil adormecer! E enquanto acordávamos íamos tirando umas fotos…o que era eu sem a minha máquina que deixa as pessoas morenas, e que é tão fácil de transportar como um telemóvel e que ainda por cima é bem bonita e diferente das outras?! Já teve dias melhores, não filma muito bem e o zoom não é o seu forte mas… Lool * BENQ 4ever*

Bih, chegámos a Coimbra… E autocarro para a Quinta da Maia? O Domingo em transportes públicos e sempre difícil…Após muito (des)esperar lá veio o 5!

A Ticy, que já estava em Coimbra, fez-nos um arroz fantástico…que fome de comida mesmo! Já estava farta de sandes, bolachas esmigalhadas e de Bongo de laranja morno=) Depois, e ainda antes de termos de estudar Dina =( passámos as fotos para o meu portátil…

Foi fenomenal! Ver as fotos e vídeos de 5máquinas foi o incentivo para me ter de conformar a estudar...tinha ido mesmo ver o concerto da minha vida. Bem que tentámos estudar em grupo, sós e assim assim….esquece, só me vinha Pégate, Tu Recuerdo, luzes e bailarinos saltitões à cabeça!

Eu tinha visto Ricky Martin…e não se recupera assim…a estudar!

É obvio que nos intervalos do rever as fotos e concertos, que só me faziam chorar [apercebi-me que a realização de um sonho só dura aquele tempo enquanto o realizas, depois a ressaca de que já acabou é bem frustrante], nesses meios tempos estudava um bocado…

Bi que distraída*Que me valha o senso comum na frequência! E foi assim a minha ida, estada e regresso! Acabou a aventura, por enquanto…

Pós concerto…

No final do concerto foi inevitável lembrar-me que as cabras da RFM estavam, estariam ou estiveram com ele…

Em cima,foto das cabras que ganharam o passatempo =/ E há + como estas...

Lá tivemos de sair, e cá fora a câmara da Sic apanhava o ambiente após um concerto de arrasar, uns simpáticos distribuíam planfletos sobre o resumo do concerto e entrevista ao Ricky que iria passar na rádio.

Vimos montes de famosos…e só pelo facto deles terem ido ver o meu ídolo passei a gostar mais deles! Vi e tirei foto com o Miguel Dias k keridissimo e simpático!

Já mais naquela de irmos embora, e eu já passada cm o Falcão, pois para além d se armar a falar uma espécie de Espanhol, começou a falar em hotel… é claro que a Yandira ofereceu a casa pensando que ele era amigo meu né?

Ai passei-me… e foi nessa altura que vi todos a correr para o fundo e eu…queres ver que é o Ricky que já vai sair?!Fui a correr e mais uma vez, falso alarme, era o Cristiano Ronaldo a fazer aceleradelas com o carrão dele a saída do pavilhão…já tinha tido os meus 5segundos e a 5 metros do Ricky Martin!

Tinha de me contentar e só pensar no concerto fantástico que tive oportunidade de ver! Foi o dia da minha vida! Lá o Falcão/Isidro decidiu ir embora no mesmo dia para cima!

E aproveitámos a boleia dele para Benfica! Ele e mesmo cromo…gabava-se que conhecia bem Lisboa, contudo estava todo confundido e depois não sabe conduzir bem…que atrofiado! Se um carro se aproximava 2,5metros ele achava que já lhe tinham batido…Enfim!

Chegámos a Benfica, a casa da Yandira e a Ticy achou melhor ir com o Falcão…antes que o cromo adormecesse! E pronto de volta a casa…custou tanto a adormecer, sonhamos tanto, e a luz do tubinho continuou ligada pelo menos até as 4h!

O concerto…

É o palco mais rico de pormenores que já tinha visto! Nesse palco fantástico e gigantesco…com uma equipa de produção enorme e muito atenta, o concerto começou com bem quente desde as cores, a luz e a música…

Pégate “…yo vengo com cosa buena para mi pueblo,traigo amor,traigo esse suero, que alegra los corazones del mundo intero…Pégate um poco mas…unamos los carazones,hoy todos somos multicolores…”!

A abrir o concerto nada melhor que um medley com “Pégate”, “Por arriba, por abajo”, e alguns acordes de Raza de mil Colores, com muito instrumental e dança!

Os bailarinos saltavam de um lado para o outro, andavam por cima de bombos gigantes, e agarrados ao placard …desapareciam e voltavam a aparecer. Os corredores que saíam do palco tinha uma passadeira rolante ao centro, e ao fundo havia uma plataforma que descia e subia e por onde aparecia e desaparecia o Ricky. Havia também um ecrã gigantesco e circular, que subia e descia, e que ficava suspenso, e onde eram projectadas imagens, cores fantásticas… Enfim*era um palco completo!

O Spanglish foi a lingua das músicas, foi uma mistura de Castellano com Inglês, mas para nós Ricky Martin falava em português, que keriissimo o sotaque brasileiro dele.

Cantou também “This is Good” Depois num estilo bem Oriental, uns sons bem místicos e uma actuação perfeita dos bailarinos, começa a capoeira, os batuques. “Jaleo” e “I don´t care /Que más da”. Depois numa interpretação bem diferente “Maria” foi um estilo completamente Oriental, teve um arranjo bem diferente!

Agora foi a altura de um momento bem íntimo no concerto…chegavam as baladas! “Vuelve” foi cantado todo por de trás do ecrã…foi lindo, só no final do tema o ecrã começou a subir! Depois cantou “Gracias por pensar em mi” e ainda mais forte “Fuego de noche, nieve de dia” e “She’s all I ever had/Bella”.

Foi um momento bem sentido e bom para ouvir a voz dele…canta mesmo bem! Nesta altura a Loira já sentia dores no pescoço de tanto se virar para trás para ver o seu Cristinano =) nah*não sentia dores mas digamos que teve uma tarefa difícil de filmar o Ricky e fotografar o Cristiano Ronaldo. Para além de realmente estar a curtir o concerto, o puto maravilha, confessamos nós que vimos tudo, já estava alcoolicamente bem disposto, não só pela quantidade de copos vazios no bacão zito dele , mas porque até nas balada mexia-se bué como se estivesse a dançar “La copa de la Vida”.

De seguida os ritmos energéticos voltaram…Ricky foi buscar ao ano de 1993 o tema “Revolucion” loucura! Foi só tirar a gravata e abrir a camisa, já estava bem diferente para cantar “It’s all right/Dejate llevar”! Para acabar em beleza esta parte “Livin la Vida Loca com um toque diferente!

Ricky Martin é um comunicador por natureza! É boa pessoa ,é esperitual, é embaixador da Boa Vontade da Unicef, tem uma fundação “People for Children” e tinha de dedicar um espaço para demonstrar isto que é na sua Tour!

Com ele diz esta tour, apesar do nome “Blanco e Negro”, é uma tour cheia de cores, onde ele faz questão de fazer acreditar as pessoas que somos capazes de contribuir para um mundo melhor, começando então por acreditar que naquelas duas horas a multiculturalidade nos une e que vale a pena acreditar, a mente é poderosa e nós somos a semente da mudança~somos la semilla del cambio.

Depois de um discurso cantou o tema “Somos la semilla” enquanto passava imagens do seu trabalho na fundação! Fantástico…foi um momento um bocado de Informação Solidária…calhava bem, até utilizei umas frases dele na frequência de Dina que era logo na 2ª-feira e eu sem estudar nada!

Para intensificar mais as coisas o tema que se seguiu foi “Assignatura Pendiente” e pronto…foi mito emocionante vê-lo quase chorar. A música e linda e retrata bem aquilo que ele passou! Ah, é obvio que eu não parava de xorar =) desde o início…fui mesmo Sandrinha*

Nada como “Drop it on me” para fazer vibrar a pavilhão…agora vestido de branco! Realmente “…tonight is a special night, to get you by my side,i’ve been wating all week long to get it on wiht you…Drop it papi, drop it on me…”.

Para não perdermos a energia “Lola Lola” e La Bomba foram duas músicas fantásticas! Ricky Martin sobe para uma espécie de andaimes e nas alturas dança La Bomba….que LatinPower* E para nos levar à loucura a tão esperada “La copa de La Vidaaqui vi o delírio total…Nunca pensei ter aquela visão em Portugal…Todos vibraram, eu continuava consciente e de pé…

A música acaba e os bailarinos atiram uns tubinhos luminosos e florescentes para o público! Não é que um deles vem na nossa direcção? É ai que começa uma luta entre a Yandira e uma Inglesa que estava ao nosso lado! A Yandira apesar do lábio inchado leva a melhor e fica com o tubo...pobre inglesa, pensava que vencia uma latina=) lol* Aí percebemos que a Inglesa era irmã de uma bailarina, que atirou isso de propósito para ela...mas a Yandira disse fazendo-se desentendida “…ah que bem então…” e ficou com o tubo que depois mo deu! Hihihih [riso a Leandro]

E já só faltavam mais duas músicas: “Talvez” talvez ele volte? E a acabar em beleza e para mais tarde recordar “Tu recuerdo”.

Foi inesquécivel! É nessa altura que alguém atira uma bandeira de e Portugal que dizia Kiki, a alcunha dele nos Menudo, o resto da música foi cantado com a bandeira ao peito e do nosso lado! Depois, a gaja que apareceu no telejornal a chorar, como a percebo, atirou uma bandeira de Puerto Rico que ela própria tinha feito. Ricky disse então: “Portugal e Puerto Rico unidos por la música”, e no final da música nomeou todas as bandeiras que tinha visto, inclusive a da Venezuela…que sensação ouvir o nome do meu país… não estava em mim* É isso que ele é…uma “Raza de Mil Colores”, a sua energia faz-me acreditar no meu arco-íris*vibro com a cultura latina, com a vida, com os amigos, com a música..com a vida*

No sítio...Pavilhão Atlântico*

Pavilhão Atlântico…há quanto tempo?! De repente todas as sensações e recordações que tinha daquele sítio vieram-me à cabeça…que Dèjavu misturado com uma ansiedade…Bi*nem tava a acreditar!

Eu só queria começar a ver os camiões, placards, posters, coisas sobre o Ricky à venda, queria ver agitação, fanatismo, movimentos e sinais suspeitos dos seguranças…essas coisas!
Sentámo-nos no sítio onde estavam mais seguranças =) sítio esse que por acaso era o errado, não correspondia à nossa entrada! Após uma volta rápida apercebemo-nos que estava tudo atrasado =( tão atrasado que nem sequer estavam as indicações das entradas, tipo onde era o Balcão1/2 ou Plateia. Alias o staff do Ricky Martin, a sua equipa, os seus camiões[8] nem tinham chegado…que stress!

Só por volta das 14:30h e que os equipamentos chegam…Já tínhamos começado a formar fila, já jogávamos cartas, já púnhamos protector, já sabíamos o nome das 6 raparigas que estavam a nossa frente…enfim* já sentíamos muito a espera quando os camiões tinham acabado de descarregar tudo!
Desde aí muito trabalho se estava a ter no interior do Pavilhão pois havia um palco fantástico e bem pormenorizado para montar! Apesar do tempo record, os seguranças já nos iam dizendo que as portas iam abrir uma hora depois do previsto, agora só as 20:30h iríamos entrar! Ainda não estavam muitas pessoas… mas as que estavam, notava-se que já estavam em grupo ou pelo menos sempre a pares…não me imaginava sozinha, não era a mesma sem o meu núcleo duro por perto.

Enquanto íamos metendo conversa cm os seguranças e com as pseudo-fans [nem o nome do Ricky sabiam, e quando viram os meus cd’s ficaram surpreendidas por serem 11álbuns…dah*] íamos ouvindo a entrevista ao Porto-Riqueño na RFM!
Foi das esperas mais desesperantes…Quase 9horas numa fila, com um sol intenso e muita ansiedade!

Entretanto chega a Ticy e o Isidro e pouco depois a Yandira! Pela primeira vez saia da fila… Fui com a Ticy pesquisar! Ela diz que nestas situações temos de nos aproximar dos seguranças e estar atentas a movimentos estranhos =) lol* Fomos então para o outro lado do pavilhão e por lá ficamos pois começámos a ver muita agitação, muitas pulseiras vip’s, muitos seguranças, muitos carros a pedir licença para entrarem…enfim*era por ali que o Ricky Martin iria entrar. Já eram19h e as portas supostamente abriam as 20:30h….ui* de repente chegam repórteres da SIC!

Era mesmo ali que eu tinha de ficar… Ah, vi também uma Loira falsa que tinha estado no HermanSic numa das vezes que o Ricky lá foi… isso já para ai em 2000/2001. Será que ela acreditava que ele a ia reconhecer ou algo assim? Tone*Continua pindérica e acha-se…ah, envelheceu bem *lol!
Que cabra que estou a ser! Neste tempo de espera já tinham passado os bailarinos bem cabeludos e loucos…Só uma hora depois, às 20h,chega um carro cinzento com vidros escuros…
Era o Ricky Martin, ali a 5 metros de mim =) não consegui confirmar a Ticy que era ele…fiquei estática e chorei logo!

Foram apenas 5segundos, ele acenou e de repente já tinha passado! A Ticy conseguiu filmar esses 5seg…Primeiro contacto, e alias o mais próximo, já tinha passado!
De volta à fila. Após N atrofios com as pessoas que se faziam despercebidas tentando passar à frente, as conversas persuasivas com os seguranças, os assobios, os gritos, a câmara da Sic que andava por lá a filmar. Ainda nos filmaram a nós..o nosso grupo cantarolou uma música “Maria” e o Vasco diz que aparecemos no Telejornal :medo:*

A entrada no Pavilhão...

Às 21h e alguns minutos depois as grades abrem-se! A mulherzita da frente estava a irritar-me, apareceu lá uma grávida a pedir para passar a frente e a Hooligan não só não queria deixar como estava a empurrar o segurança…obvio, que isso nos atrasou… já estava a ver gajas a correr pelas escadas e eu ainda cá trás! Mas de repente tudo foi rápido, safei-me bem, passei o labirinto de grades, afastei-me do meu pessoal [mas o combinado era o primeiro guarda lugar aos outros], cheguei lá e a primeira dificuldade foi decidir…esquerda ou direita?!? Direita, fui para a ala direita do Balcão1...

Foi nessa altura que me separei das “amigas” que tínhamos conhecido na fila…Corri tanto, nem sei como não cai…sentei-me no melhor sítio que podia haver no Balcão1, na primeira fila e o mais próximo possível, no melhor ângulo! Ah e sem dúvida que a Loira me agradece do lugar que escolhi porque foi no camarote vip, mesmo atrás dos nossos lugares, que Cristiano Ronaldo, o puto maravilha, se sentou com as pindéricas das irmãs, amigas, amigos e afins…Eles puderam ir ter com o Ricky! Quanto não vale o factor C?

Finalmente todos sentados, com o nosso lugar bem garantido, ainda assistimos aos últimos preparativos do palco…sim, tudo estava mesmo atrasado! Na plateia todos os que iam chegando iam-se sentando…De cima só vias cabeças vermelhas, que eram os lenços que a RFM, ia dando à entrada! A plateia de repente já estava cheia, foi ai que os seguranças disseram as pessoas para se porem de pé!

Bem foi a loucura…apertaram-se tanto que meia sala ficou vazia! Íamos para tirar as primeiras fotos quando nos apercebemos que as máquinas estavam todas descontroladas, com predefinições que não estávamos a perceber…o sonho/pesadelo da Loira estava a concretizar-se :medo: lá estivemos nós a inventar e depois lá conseguimos controlar as máquinas…O som do Pavilhão, o som dos dj’s da RFM estava bem xunga não era nada de especial…
Faltava ali qualquer coisa!

Eis que surge então Cris mesmo atrás de nós…bem foi a loucura! De baixo, da plateia só se viam flashes para tentar apanhar o jogador sensação da Selecção! Nós, as cabritas, aproveitámos para ter os nossos 5minutos de fama…então decidimos pousar para as maquinas, abrindo os braços, acenando que nem a Rainha de Inglaterra, atirando beijinhos como fazem as Miss…enfim* devemos estar em montes de fotos de N pessoal!

É obvio que a Loira e Ticy correram até cima para tirar fotos ao craque!

Pouco depois das 22h o concerto começava…

A viagem…

O Vasco cabrão, que foi seleccionado para as 7 maravilhas como voluntário, tinha de estar em Lisboa, no Estádio da Luz, às 9horas…Então decidimos juntar o útil ao agradável, e assim íamos todos juntos…o único meio disponível era o autocarro as 6:15h da manhã! Tínhamos de ir de Táxi! O Vasco ficou encarregue disso e de aparecer na minha casa para apanharmos lá o táxi… No dia seguinte, ele que tinha expulsado a Ticy da sua casa para dormir…ADORMECEU* e tinha os telemóveis desligados!

Eram 6h quando estávamos a entrar para o táxi, com um taxista cromo e lento, quando as 6:15h tínhamos autocarro na ferroviária) rodoviária! K stress matinal para manter o corpo sempre preparado.

A viagem começava! O Vasco ainda tinha tido tempo para se pentear, e trazer comida=) enquanto dormíamos e acordávamos…de repente chegámos! Andar a pé, subir, descer escadas, direita, esquerda, túnel subterrâneo, metro, táxi, autocarros…nem nos queríamos imaginar, eu e a Loira, a sobreviver em Lisboa sem o Vasco por perto…Mas ficámos uma Pro´s!

Fomos até ao Estádio da Luz…infiltramo-nos cm o Vasco para ver se conseguíamos entrar no estádio, tipo bancadas e assim… desistimos a tempo, antes que nos mandassem dar o nome e verificassem que não constava nas listas dos voluntários seleccionados…


Bazamos equanto era tempo. Fomos até ao Colombo… ver, só ver, lojas, tirar fotos clandestinas, passear, pedir informações a pessoas todas simpáticas…que pontaria Loira! Fotos, comer, beber… A Loira fez uma óptima compra, uns óculos de sol bem fashion’s…mesmo a combinar com o dia!


729
Lá fomos para a paragem, prontas para apanhar o 729 que um senhor simpático de Ílhavo, que preferia Aveiro a Coimbra nos tinha indicado. Uma vez na paragem, outro senhor igualmente simpático, que ouvi as nossas conversas (k eu de propósito falava mais alto…tentando levar as pessoas a intervir e a ajudarem com simpatia – comportamento gera comportamento) voltou-nos a confirmar 729 e para sairmos frente a Igreja de Benfica. Óptimo… era mesmo ai k tínhamos de ir, lá iria estar a Yandira para irmos guardar as coisas em casa dela. No entanto em todas as paragens há aquelas velhotas intrometidas que querem mostrar que sabem…apareceu-nos uma que nos estava a persuadir e entrar no 716, acho, ela dizia que também ia lá ter…coitada, secamente uma jovem diz-nos quando estávamos quase a entrar -729- como quem diz…eskeçam a velha…k comédia*


Chegámos a Benfica, saímos do 729 mesmo perto da Igreja onde havia um casamento… só gente bem vestida pela zona. A Yandira lá estava com o Igor! A Loira entretanto estava e esteve até chegarmos ao apartamento, por sinal bem fantástico, só a entrada do prédio… ao telemóvel com a Ticy que estava aflita porque tinha acabado de saber que vinha a Lisboa cm o Falcão ver Ricky… é muita coisa em muito pouco tempo. Pousámos as coisas, aliviámos as malas que íamos levar para o concertozão, fomos à casa de banho, =( Benfica jogava em casa, a mala térmica da Ticy estragou-se o fecho, o gelo derreteu e pingava tudo por onde passávamos mas pronto… já estávamos na paragem mais próxima prontas a fazer contas e a aventurarmo-nos de mudar 3vezes de linha de metro para chegar ao Oriente! Mas mais uma vez uma pessoa simpática, camiona mas simpática, disse-nos para apanharmos o 750 que ia ter ao Oriente directo… bem mas que facilidade de acessibilidade! Estranho tudo tão fácil e sem problemas! Lá fomos nós...

Chegámos… atravessamos o Oriente até ao Vasco da Gama, corremos para a casa de banho, demos uma volta rapidíssima e saímos… Finalmente por volta do meio dia e meio já… estava e ver o Pavilhão Atlântico!


A noite anterior...

A noite anterior ao concerto foi longa, interminável até, não dormi…começava bem! Cheguei tarde a Coimbra…tive a fazer o meu cartão jovem em Oiã e as indicações dos papás não paravam…atrasei-me e ainda queria aproveitar a festa do Dolce Vita Coimbra* ver os saldos e tal…e ainda ir ao jantar do meu poucaxinho Nuno Gomes que fez anos no dia anterior!

Foi a correria… Cheguei tardíssimo a casa, e tinha tudo para fazer…saco com comida e roupa, carregar pilhas, baterias para as 5maquinas fotográficas que levei…foi nessa altura que levei a banhada do dia…o nome das vencedoras do passatempo RFM já estavam on-line e o meu não era nenhum dos 5…decepção* mas ainda tinha um concerto para ver e só isso, saber que ia ver Ricky Martin mesmo, não iria ser mais um dvd, nem mais um videoclip…ia vê-lo mesmo…essa ideia preenchia-me!

Meu texto
Razão pela qual gostava de conhecer Ricky Martin…

… Porque ele é um “pão” caliente, é como que a oitava maravilha do mundo e ainda por cima canta e dança bem J Tenho os seus álbuns e dvd’s todos, posters, fotos, imagens, entrevistas… mas todas as fãs têm, né? Dah* é muito óbvio!

Agora a sério…

…. Sou Luso-Venezuelana, vivi os meus primeiros 7 anos na Venezuela a lidar bem de perto com a cultura e sons latinos. Já nessa altura ouvia a minha irmã, 10 anos mais velha que eu, a delirar com os Menudo. Desde que vim para Portugal nunca mais voltei… as saudades são muitas e este concerto é um voltar às origens há muito esperado…estar com ele será uma vez na vida….esta seria a ideal! E embora esta frase pareça da praxe, uma espécie de cliché “Era um sonho realizado!”

Já vivo numa “vida loca” há dois meses…altura em que fiquei a saber que ele vinha a Portugal e comprei logo o bilhete!

E difícil dizer por que eu e não as outras [porque sei que todas nós nos sentimos diferentes/especiais, sentimo-nos as maiores fãs] mas eu quero mesmo muito…com este meu fanatismo peço esta recompensa, logo agora, com a digressão deste novo álbum fantástico com grandes êxitos em Castelhano*

Sou fã incondicional e tanta fidelidade só poderia ser recompensada com este presente, é a cereja em cima do bolo, é o quase-todo que passaria a ser absolutamente uma realização pessoal.

Prometo que não serei muito chata e no fundo só quero vê-lo de perto, tocar-lhe, dar-lhe um beijo e um abraço, dizer que o admiro muito como pessoa e músico e guardar essa imagem para sempre*

Nesse passatempo a Loira também participou e, digamos, que os nossos textos eram fantásticos…todos diziam que estava ganho… Bi*custou tanto ver nomes como Vânia Clementina ou Elisabete Maria Bacalhau Doutor!!??Bolas…

Texto da Loira*issima
Porque é que eu gostaria de conhecer o Ricky Martin?

Teria o maior prazer em conhecê-lo, se não soubesse que existe uma pessoa que, mais do que ninguém, merece estar com ele pelo menos uma vez na vida.

É por isso que estou a participar neste concurso. Confesso que não sou uma fã incondicional dele, apesar de apreciar muito o seu trabalho. Por isso, e por achar que há alguém que vai dar muito mais valor do que eu daria se puder conhecê-lo, decidi concorrer com o objectivo de apresentar as razões pelas quais ela merece estar com o seu Ídolo.

Preferi não inventar dizendo que sou a sua fã n.º1, optando, em vez disso, concorrer tentando oferecer esta oportunidade à maior fá do Ricky Martin: Sandra Marisa Oliveira da Silva.

“Ella es una mujer especial, como caída de outro planeta…”

Refiro-me à Sandra Silva com quem vou ver o concerto.

Especial porque…

*não conheço ninguém que seja mais ‘louca’ pelo Ricky Martin do que ela

*é uma latina de corpo, alma e coração

*sábado ela terá o dia da sua vida

*pode contar a história do Ricky de trás para a frente

*todos os dias ela fala nele

*escusado será dizer que tem tudo e mais alguma coisa sobre ele

*ao ouvir todos os êxitos latinos ela vai sentir-se em casa

*tem a vantagem de poder entender-se com ele lindamente (falando castelhano)

*tenho a certeza de que ele vai adorar conhecê-la, pois vai conhecer das maiores fãs que tem em Portugal

*é o Ricky Martin em versão feminina

*alegria, música, ritmo quente é o que a caracterizam

*ela vai ficar de todas as cores: ‘Raza de mil colores’, as fotos ficarão super vivas! =D

*há anos que os bolos de aniversário dela têm a foto dele estampada!

*depois de estar com ele, nunca mais vai pedir nada ao Pai Natal! =)


Só a RFM lhe poderá oferecer esta oportunidade única!

De Rádio das Grandes músicas passará também a ser a Rádio dos Grandes momentos…

Só não consigo é parar de imaginar que raio de textos elas fizeram para ganhar…já pedi para publicarem os textos vencedores à RFM… eles deram-me um número para telefonar, mas não atendem, curioso*

Next…

Nessa noite longa ainda tivemos tempo para ver um stripeper louco na net, o Falcão com as suas cromisses de sempre e tentativa de nos fazer acreditar que levaria a Ticy ao concerto…Tive mesmo de pensar se o amor que sinto pela Ticy, se o prazer de vê-la lá no Pavilhão Atlântico ao meu lado a partilhar a minha satisfação, era superior à aversão que sinto pelo Falcão/Isidro...

Lá cedi, pois a Ticy também queria ir…depois não a podia deixar perder uma oportunidade de ver aquela que considero a minha estrela* Eu não podia priva-la de aproveitar um bilhete e viagem de borla por um capricho meu….

Primeiro, foi falso alarme… Afinal o Falcão só nos estava a testar…teorias! Mas depois, no dia, no Sábado mesmo, por volta do meio dia… fica tudo combinado e ele já estava a caminho de Coimbra para apanhar a Ticy, comprar os bilhetes, e continuar até Lisboa* Apesar de tudo…quando por volta das 17horas eles chegam… fiquei super contente em ver a Ticy* tinha a base perfeita para um dia fantástico* Ele portou-se bem e não me chateou-o… a excepção do final quando se armou em Espanhol e se pôs a assassinar a minha língua, Castelhano.